quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bêbado

Talvez seja o sono que há tempos eu tenho comigo.
Ou ainda a incerteza de um litro desmedido.
Que me deixa nesse estado normalmente afetado.
Por um lado corajoso e por outro encorajado.


Não é atoa que eu visto a camisa ao contrario.
Nem é a troco de uma subversiva atenção.
Não visto as peles e as máscaras diárias.
Por um momento de adrenalina, falsa e sem razão.


Álisson Bonsuet.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tudo o que eu ainda não sei

Isso que me foge, me escapa.
Isso que eu inalo e se desata.
É somente o desatento coração.


Isso que por carta eu não explico.
Isso que em letras não se mostra.
É somente o inicio das respostas.


Isso que ainda me confunde e invade.
Isso que ainda se percebe sem maldade.
É somente a complexidade da alma, amada.


É disso que eu ainda não consigo fugir.
Porém, também não consigo fingir.
Tão somente uma alma, desarmada e desalmada.


Álisson Bonsuet.







segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O foco racional ou não

Fique a vontade para entrar.
Tome uma dose de paixão.
Duas de textos destrutíveis.
Três de um pouco de razão.


Que racionalidade é essa?
Me faz ser irracional, intuitivo.
Imoral e sem nenhum sentido.
Talvez fosse o livro lido, talvez não.


O foco é achar o culpado.
Ou o cupido miserável com razão.
O foco é ter o foco desviado.
Só pra esquecer os limites da emoção.


Álisson Bonsuet



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mesmo que seja escuro

Olhe o menino de hoje.
Veja como ele age.
Tão sem gosto e sem cores.
Sem pensar na bagagem.


O que se leva é puro.
O que se lava é alma.
O que não perde é riso.
O que se pede é calma.


Pedidos sem sentido.
Maturidade adiantada.
Deixando de ser o rico.
Pois é pobre sua jornada.


Então enquanto há tempo.
Vem comigo dar risada.
Se me der eu não te cobro.
E juro que não pago nada.


Álisson Bonsuet

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Muros demolidos

O mundo me exige tudo.
Tudo me exige um mundo.
E tudo isso em um minuto.
Sem deixar nada parado.


Mil acontecimentos metamórficos.
Sem deixar de ser eu mesmo.
Mesmo que não tenha saída.
Encontrarei a lógica da vida.


Basta viver para encontrar.
Não basta querer para realizar.
É necessário ir fundo, correr.
O que eu preciso é indeciso.


Sei que quero ter você.
Não pode ser impossível.
Derrubamos os muros.
Da caverna e dos abismos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Perguntas ?

Sabe quando a gente cansa de ser comparado sem motivos? 
Sabe quando a gente cansa de pedir desculpas mesmo sem ter culpa?
Sabe quando a gente cansa até de ficar cansado? 
Se a gente cansou não é certo que estamos errados.


E se eu ainda faço, é notório o meu medo de deixar-me.
Mas isso me sufoca, toda essa insegurança, medo de voar.
Tudo o que eu já fiz e o quanto eu mudei, não valem de nada?
Os erros são realmente meus? Será que mesmo estando certo eu mereço ser errado?



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tudo é

Peço desculpas por não ter culpa.
Digo que fique, te imploro pra não ir.
E em nossas aventuras e desventuras.
E em nossas canções pra te fazer rir.


Rir comigo é tão sublime, e simples.
Mas, como ao mesmo tempo tudo é ?
Tudo invade e se muda, e me muda.
De segunda a segunda, todo tempo, tudo é!



domingo, 27 de novembro de 2011

Verdades vendadas e vendidas

Tomaram-nos tudo o que pensávamos ter.
Mas só tínhamos coragem e atitude.
Roubaram-nos ainda estes poucos adjetivos.


Levaram-nos, e não houve luta suficiente.
Não houve luta alguma, deixamo-nos levar.
Onde está a juventude de verdade? acorda !


Acorda ou a corda irá te enforcar.
Aborda, pergunta para ter as respostas.
Deveríamos ter esse poder,e não apenas dever.


Álisson Bonsuet.

sábado, 26 de novembro de 2011

Atlas

Não espere respostas óbvias.
Nem espere resposta alguma.
Não ache que é inútil lutar.
Nem ache que achou o ideal.


Apenas siga o som e a luz.
Perceba os sentimentos.
Imensos e intensos.
Mesmo que apagados.


Apenas sinta para ser ouvido.
Somente sinta para ser amado.
Coisa que seria surreal, além.
Mas o que haveria de tão ruim?


De nada valeriam estas letras.
Mesmo sem serem perfeitas.
Foram postas e refeitas em sua mente.
Viva mais como a vida leva a gente.


Álisson Bonsuet


(Dedico a Elton Silva)



sábado, 19 de novembro de 2011

Palavras irrelevantes

Lembro de querer estar com você num cantinho todo particular.
Os seus olhinhos brilhando enquanto os meus planejando mais amor pra te dar.
Penso em estar novamente em seus pensamentos, a toda hora e a todo momento.
Quero te levar pra conhecer o meu mundo, eu não o conheço, mas vamos ir fundo.
Um passo de cada vez, foi o que eu ouvi dizer, mas parece que nós dois já era pra acontecer.

Se um dia lembrar destas palavras que escrevi pra você, sem importância e irrelevantes.
Não me deixará nem por um instante...


Álisson Bonsuet.



domingo, 13 de novembro de 2011

Ma femme belle

E nada mais tem explicação.
As vezes, as melhores vezes são.
Os incontáveis dias que ao seu lado estive.
Me fazem e trazem felicidade só de lembrar.

O melhor dos meus casos de amor.
O maior dos meus sonhos de amar.
É tudo real, mesmo com tanta mágica.
Nada foi igual, escrito em uma só página.

Colocaram-te em meu caminho no momento exato.
Na hora em que eu mais precisava.
Perdia algo que já não tivera mais.
Mas ganhava as flores que me faziam capaz.

E essa capacidade de errar novamente.
Me fez mais alegre, bobo e sorridente.
Estava certo que era mais vivo e presente.
Estava perto como eu sempre quis estar.


Álisson Bonsuet


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ciclo evolutivo

Levantei e me vi deitado, parado.
Mudado estava eu que nem sabia quem era.
Ficava ali a espera de outra alma pra sonhar.
Mais de um caminho é não saber pra onde andar.


Pondo em mente as ideias, tão minhas.
Ainda que vazias me faziam mais feliz.
A plenitude existente não é tão plena como diz.
De qualquer forma eu me encontrei e me refiz.


Álisson Bonsuet.

domingo, 30 de outubro de 2011

Comunhão

Meus olhos brilharam quando eu abaixei e escultei.
Além de ser ouvinte, era absorvente, ideias e mente.
Revolução e evolução educacional se fazem presente.
Curiosidades vividas e contadas de forma seduzente.
Orgulho por poder dizer sem medo de errar.
Somos teus filhos, irmãos, reflexo da sua paixão por ensinar.


Deixar-se ser tão amado poderia ser perigoso.
Ouvimos dizer, ingratos, mas ele era o mais teimoso.
Relembrando do nosso futuro, nos faz querer voar.
Imaginar como seria não nos dá a certeza de como será.
Ainda assim ele nos conta as verdades, conhecidas por quem sabe.
Não nos deixará após a passagem, somos partes tuas, vivas e com coragem !

Álisson Bonsuet.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vendo ventos

Olá reflexo, quem é você?
Responda-me ou a vida vai responder.
Olá eu lírico, o que você sente?
Até ontem se fazia tão presente.


Se corpo e mente te prendem.
Se alma e gente te impedem.
Não há tempo que encerre.
Não há chuva que lave.


Foi passado em minha mente.
Algo que se fez presente.
Destruindo-o superficialmente.
Sonho inconveniente.


Nada para e tudo muda.
Ele apara as nossas mudas.
Que são surdas e cegas.
Transparência ouvivel.


Álisson Bonsuet.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desejo

As vindas da vida são o que me fazem acreditar.
Te fiz um pedido, me pede pra ficar.
E se não fosse difícil, não seria especial.
E se fosse tão fácil, seria tudo tão igual.


Tenho a obrigação dos meus defeitos te mostrar.
Adoro quando implica, faz birra e suplica só pra me ver amar.
Maravilhosos sonhos, iremos realizar.
Indiferentes tonhos, calor, calar, sentir e deitar.





Asas

Só preciso dizer que te amo.
Faz parte do seu amor acreditar.
Você faz parte dos meus planos.
A parte que falta para me completar.


Posso estar totalmente errado.
Mas quero errar contigo.
Posso estar certo o bastante.
Ou perto de um abismo.


Deixe-se cair comigo.
Nem todo abismo é tão ruim.
Vem manter-me vivo.
Fecha os olhos, diz que sim.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mentes e mentiras

A mágoa que se instala dentro de mim.
É diferente de que quem pensa em sentir.
Pelas letras de um texto conseguem me enxergar.
Mas não veem quem eu sou, me impedem de voar.

Explorem-me ao máximo pra eu mostrar o meu valor.
Critiquem-me com as verdades, então sou eu o fingidor?
Que finge sentir que não sente, ou se sente mal.
Que cala e mascára, para uma fala, o anormal.

Imbecis por opção dão risada sem pensar.
A culpa não é deles se não tem o que falar.
Suas mentes corrompidas pela vida de ilusão.
Não me fazem ser feliz, só me transformam em vilão.

Me excluam do seu mundo, escuro e particular.
Não quero as suas mentiras para as feridas cicatrizar.
Deixa assim meu corpo exposto,  aberto.
Não preciso da sua permissão para saber o que é o certo.

Álisson Bonsuet.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Respirar, viver e sonhar

No particípio destas palavras,
eu participo de nós dois.
A felicidade foi encontrada,
não deve ficar pra depois.


Desestabilizou o meu mundo.
Concertou um vagabundo.
Ajeitou o que era imundo.
Pois é, me fez mudar.


A mudança necessária,
que pra mim foi libertária.
Evolutivamente pacífica.
Foi em busca de amar.


Tenho medo do espelho.
Não me deixe tão sozinho.
Tenho medo de me ver.
Sem estar nos teus carinhos.


Álisson Bonsuet



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Grito

Como é estranho estar com essa vontade.
Sabe, vontade de nada ou de apenas uma coisa.
Não, não sabe, e nunca vai saber, não poderei te contar.
É melhor ficar omisso, do que ter que me ferir.

Covardia que me prende, medo do impossível.
Se tem medo, não merece ser feliz, é o que o sábio diz.
Tão doce e imprevisível, odeio te dividir com sonhos.
Meu sonho deveria ser você, minha melhor parte.

É tão diferente, é como se não fosse a gente.
É como se tudo me ligasse a você, o universo, o viver.
Vive comigo, por uma tarde pelo menos, mantém-me vivo.
Passa a dizer que igual não vai existir, então completa, me faz sorrir.

Um grito seria pouco pra você me ouvir.
Escrito, só pra lembrar que ainda estou aqui.
Um copo, é o bastante pra poder mudar.
Mudança, não quero que me faça este copo derramar.

Álisson Bonsuet

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prisão voluntária, mudança irreal

O diferente o atrai, desconhecido mundo.
Mas ele nunca vai mudar, conhecerá o escuro.
Questiona a sua prisão, sem muros e sem celas.
E continua a espera, do inesquecível inevitável.

Só ele o entenderá com tais palavras.
Enxerga a liberdade indo embora.
Dela tem apenas uma vaga lembrança.
Tal lembrança que se apaga na memória.

Pássaro que não dá pra se entender.
Voa pra longe, vai juntar o que viver.
Não nasceu nessa gaiola, o que fazes ai?
Tem tanta coisa pra se ver, é só você querer sair.

Álisson Bonsuet.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tão eu

Ser assim é tão ruim.
Lapidar todos os sentidos.
Fico preso tão em mim.
Vira arte, choro e riso.

Mantenho-me em desequilibrio.
Constante e turbulento.
Assim mantenho-me vivo.
Tudo e todos, tempo lento.

E agora me faço detento.
Dentro ou fora de um ser.
Mais um copo de coragem.
A vida é fria sem querer.

Se ao redor nada está certo.
Assim é bem melhor.
Compartilho os sentimentos.
Divido o que é pior.

Álisson Bonsuet.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dois mundos

Quero poder fechar os olhos e confiar em você.
Quero me entregar por completo, eu posso te querer.
É meu direito, conhecer os seus defeitos.
É minha vontade, te realizar mil desejos.

Me amar seria o bastante para me tirar dar realidade.
Porém, que seja verdade, como vou saber?
Você com o seu jeito de fases, quer me fazer enlouquecer.
Não sabes nem a metade, é com você que eu desejo viver.

Álisson Bonsuet



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Uma raza visão

Em razos 17 anos de vida aprendi que tenho muita coisa a aprender.
Decepções vividas, alegrias nas chegadas e partidas é o que eu levo no morrer.
Ou será que já estamos mortos? Aprendendo a ser fortes para enfrentar.
O outro lado é a verdade, que a gente só descobre se deitar.

Respiro fundo, assim sinto a fumaça da ignorância modificando o meu cérebro.
Estão tentando nos levar para um falso espelho que só mostra o que não fere.
Diferem-se as pessoas que buscam algo além da vitrine, com personalidades se definem.
Diferentes do comum, diferentes de si mesmos, mas são tidos como iguais se derem o seu preço.

Tenho todo o tempo do mundo e ainda assim parece ser tão pouco.
O mundo é pouco para quem não vê luz nas palavras do sábio louco.
Tento me convencer que tudo faz parte de uma só magia, boa e simples.
O que eu não consigo, é fingir que ela existe.

E quando o mundo nos dá uma dor, pensamos em fazer tudo errado.
Só para ter certeza que estávamos certos, bem perto da perfeição.
Mas é isso caro amigo, não se pode ser perfeito sem se deixar de ser imperfeito.
Ou quem sofre por direito, é o espelho da ilusão.


Álisson Bonsuet

domingo, 18 de setembro de 2011

Ouça se...

Quando abrir os olhos e ver que a sua vida está escorrendo por suas mãos, vai perceber que o que realmente importa, não tem importância alguma, faça o hoje valer a pena, o dia tem tanta coisa boa pra lhe dar, saia da rotina, os ternos e gravatas que te prendem em uma insuportável monotonia podem esperar um pouco, pergunto se errei tentando fazer a coisa certa, e respondo que a coisa certa a fazer é errar de vez em quando.

Álisson Bonsuet

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Wake up!

Acordo e dentro de mim eu vejo luz.
Diferente da gente que espera na fila do S.U.S.
Sem fazer nada para mudar, questionar seria o mínimo.
Vamos em frente, enfrentar o que nos escapa todos os dias.

É tudo nosso por direito, vamos pensar nos defeitos.
Não é achar os culpados, e sim achar cura.
Procura a mistura ideal, heterogênea nesse pais, tão rico.
Pobres são os que visam o lucro sem enriquecimento de espírito.

Álisson Bonsuet

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Metamorfose natural

Nessas horas da vida o tédio engole minha inteligência.
Sem saber que só se ganha se houver paciência.
Sorrisos falsos de quem se nega a perder.
E além de tudo ter que pagar pra viver.

Ao final de cada dia se pergunta pra quê sofrer.
Sabendo que após a noite virá o amanhecer.
Insuportável espelho, mude-se.
Mude o que faz e o que pensa fazer.

Álisson Bonsuet

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em preto e branco

Não é tristeza, nem solidão.
Eu me sinto feliz em meio a multidão.
Só quero ser diferente, desse hostil padrão.
Coisa de adolescente em transição.

Se um dia, todo esse tédio passar,
Prometo lembrar-me com carinho.
É disso que eu ainda preciso.
É isso que me mantém vivo.

Todo aquele amargo sentimento.
Todo sentimento é amargo.
Todas aquelas fotos em preto e branco.
Pois é assim que eles vêem o mundo.

O preto é a razão do branco existir.
Se não existisse dor pra quê existiria felicidade?
Não é maldade desse humilde escritor.
É apenas meu ponto de vista a respeito da realidade.

Álisson Bonsuet

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As nossas tolices

Sua doce transparencia me faz pensar.
Suas duvidas eternas me fazem rir.
Seu colo me faz querer sonhar.
Seu sorriso me faz querer sentir.

A arte bela declamou.
São tolos os textos de amor.
São tolos quem escreve o amor.
Mas são muito mais tolos os que não acreditam no amor.

Voltando a falar de sua transparencia.
Não sabes o que está aqui em mim.
Tudo o que se passa, parece não ter fim.
As duvidas são minhas porém não eternas quando descobertas.

Não fique acanhada, deixe-se levar.
Quem sabe o que o destino tem pra nos dar.
Fariamos parte de uma só comunhão.
Achariamos o engate para a nossa paixão!.


(Álisson Bonsuet)




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aprendizado eterno

Aprendo errando com os bravos seres viventes
que sempre me surpreendem, e atendem ao pedido sincero.
É bom deixar seu corpo ser ouvinte, conhecendo os limites
e ver que o limite existente não existe quando se confia.
Quem tem no bolso faz mal uso.
Quem tem na mente faz recurso.
Quem tem na alma e no coração, faz virar sonho
um pedaço de ilusão, boa e mágica.
Pois neste mundo de ilusões sobrevive quem não voa.
Um ponto inerte é inutil.
Com os meus erros aprendi a dar valor para o sujo e inutil sábio
Que se não soubesse, não estaria ali.


(Álisson Bonsuet)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Destino

O destino arrasta-me pro seu lado.
Afasta-me dos atrasos.
Prende-me em seus cabelos.
E me deixa em desespero.
Fico louco ao tentar te entender.
Compreendo que não tem como esquecer.
E aprendo a viver paciente e intensamente.
Cada dia diferente, mas sempre tão igual.
Minha rotina friamente, calculadamente, não mente.
Diz quem sente, então senta aqui.
vamos conversar, temos tanto a errar, acertar.
Tudo volta como as ondas do mar.
 
Álisson Bonsuet


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O que for bom, vai me fazer bem !

O problema está realmente comigo?
Consigo amar facilmente, gostar facilmente.
Então de repente, me vejo presente na vida de alguém.
Esse alguém está tão dentro de mim, já o consigo sentir.
Isso é a mágica que me fascina, ver a menina sonhar.
Retribuir os sonhos e até cultivar, lembrar, e voltar a amar.
Voltar?
Não, RECOMEÇAR.
Pois parece que nos conhecemos de outras vidas.
Todas as coisas sentidas e ditas, escritas e lidas.
Me fazem querer viver mais e mais com você.

Álisson Bonsuet

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Em meu quarto

Minha vida se reflete em meu quarto.
Mal tratado, com imagens jogadas ao chão.
Na minha desordem tudo está bagunçado.
Na minha vida tudo se resume em um não.


Não quero que pensem que errei.
Mas erraria se não os deixasse pensar.
Não sou o sabedor da verdade.
Mas finjo saber a realidade, finjo saber amar.


Num quarto escuro tentando ouvir o silêncio.
Ouço berros de dor que ecoam dentro de mim.

Será que esse quarto é o que está escuro?
Ou a escuridão marrom dos livros e livrarias é o que se encontram aqui?


Vou organiza-lo, modifica-lo, revoluciona-lo.
Vou deixar tudo como eu quero.
Iria sorrir, sentir menos ou mais, lembrar de esquecer coisas banais
Mas nada pode ficar como está, tudo está errado em meu quarto.


(Álisson Bonsuet)

terça-feira, 26 de julho de 2011

O poeta

É preciso sofrer para aprender a escrever.
É preciso sentir para saber retratar.
Não é preciso ser ator para saber interpretar.
Não é preciso ser poeta para saber amar.


A sabedoria e o saber sem alegria.
A tristeza exata e a ignorância.
Tudo se usa com palavras.
Acentos sem intolerância.


Saber viver, saber sonhar.
Saber dizer, sem nada falar.
Ter uma alma vagabunda.
Cheia de ideias, nenhuma profunda.

E, se a tinta acabar, o poeta morre.
Morre de angústia, por não se expressar.
Morre de fome por não trabalhar.
E ainda morto se faz eterno.

Correntes invisiveis

Hoje eu acordei com uma vontade imensa de dizer ao mundo que eu realmente sinto um coração bater.
Mas tudo o que eu vi, foi uma parte dele me dizer que a razão queria me proteger.
E o que seria a razão sem sentir a emoção?
Tudo tem o seu paradoxo, e em meio a tempestade, vejo um barquinho chegando pra me salvar.
De repente me apego a esse barco, e não quero voltar.
Por isso eu digo, hoje eu sei onde é o meu lugar.
Não demora e o barquinho vai saber pra onde a minha vida guiar.

Álisson Bonsuet (Obrigado eu precisava disso)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

São coisas que me atormentam

Me isolo de tudo que odeio, eu odeio todo mundo.
Falsidade acima de amizade, amor acima de tudo.
Todas as coisas que me cercam são todas as coisas que eu não quero.
Viver com o necessário, esse é o necessário assim eu espero!

Álisson Bonsuet.

Liberdade contraida e confundida.

Está liberto das escuras correntes que te prendiam e não te deixavam ver o clarão.
Está liberto para algo útil, abominar tudo que seja fútil, e não pensar em vão.
Está liberto para ser e estar, para viver e pensar, para descobrir sentimentos profundos.
Está liberto, mas continua com medo e se aprisiona, não quer o futuro.

Álisson Bonsuet

Eficácia absoluta

A ineficácia de uma pessoa sem potência, é humana e é normal.
Assim como a vida é moldada lentamente, adolescente impaciente, que não ouve e se dá mal.
Camelos rodando, chaminés pulsando, a fúria dos titãs espalhada em cada ser.
Revisa, revê, não visa, não crê, crescendo da terra e brotando no viver.
Nome? Álisson Bonsuet ;)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O homem que não mentia.

 4:00 am, Nova York. Me preparo para assumir um cargo importante em uma empresa, serei vigilante da K.G.B empresa que administra grandes construções, para muitos, ser vigilante não é muita coisa, e eu realmente não não quero morrer como vigilante. Meu chefe o Sr. Hudson era um carrasco, desconfiava de tudo e de todos, mas eu tinha pena dele, um velho que cheirava a queijo estragado, não tinha mulher nem filhos, estava sujeito a morrer só, amargurado em seus próprios erros.
 Meu objetivo dentro da K.G.B era roubar o cargo da presidência de Tavinho, um colega da escola que estudou comigo ainda no Brasil, ele filho do dono da K.G.B ia para Nova York todos os anos, uma pessoa extremamente fútil, vivia rodeado de adoradores do dinheiro, e eu tinha conseguido o acesso aos E.U.A com muito sacrifício, estudava e trabalhava seis dias da semana, só descansava no domingo, merecia muito mais o cargo.
 Durante três meses fiquei a espera de uma oportunidade para poder lançar meu projeto de urbanização ecológica, queria mostrar meu trabalho, mandei por E-mail para a empresa mas nunca recebia resposta, percebi que os projetos que a empresa fazia eram semelhantes aos meus, mudavam em algumas poucas coisas, eu estava fazendo um trabalho sem remuneração e sem reconhecimento, isso só fez meu ódio aumentar ainda mais, o Sr. Hudson sofria de todas as doenças que a idade traz com ela, mas nunca se ausentava do trabalho. Precisava tirar aquele velho do meu caminho, numa inspeção de rotina plantei uma substancia explosiva na bolsa dele, ele foi demitido e como eu era o mais preparado assumi o cargo, e com essa frieza fui derrubando todos que estavam em meu caminho, passaram-se 5 anos, e eu estava há um passo da presidência, todos me admiravam e me respeitavam, Tavinho estava virando um amigo, então eu me perguntava, será que vale a pena derrubar ele também?
 Eu era realmente o melhor para aquela empresa, mas isso não me dava o direito de acabar com a vida de outra pessoa, mesmo assim, com a minha psicopatia,continuei com as minhas verdades, engolindo sapo após sapo a espera da oportunidade para tirar Tavinho do meu caminho.
 Estavamos bêbados voltando para a casa a noite no meu carro, eu provoquei um acidente com a morte dele garantida, mas eu falhei, e ele dormiu em meus braços em baixo da chuva que caia, e no outro dia estavamos trabalhando juntos, todos os funcionários que eu tinha tirado da K.G.B descobiram minhas tramoias e se juntaram para me tirar do poder, porém Tavinho me defendeu de todas as acusações, não o matei, mas tomei toda fortuna que ele tinha de modo silencioso e deixei a empresa com uma divida impagável, sai de Nova York e quando eu acordei estava em Dubai com outro nome, outra identidade e sem mentiras só com as minhas verdades.

(Álisson Bonsuet)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O vidente

Não temos nada de feito, perfeito, direito.
Não estamos sujeitos a mesma decisão.
Não somo os seus erros, defeitos, e as vezes invento,
só pra te ter como as folhas tem o vento e como o vidente tem as mãos.
Pois, será esse o meu destino, lido nos seus olhos, olhares, desfarces de paixão.
E quando a luz apagar, ainda assim, eu quero estar contigo, sorrindo e sentindo
o doce gosto de dever cumprido.


Álisson Bonsuet.

domingo, 3 de abril de 2011

Um conto verdadeiramente surreal.

 Existia num reino bem perto, um amor impossível, após tentativas erradas de encontrar a perfeição ela se machucou, e aprendeu da forma mais tortuosa a se defender, um jovem sonhador queria o seu amor, achava estranho a forma dela de gostar, ela dizia que o amava, não dava a certeza necessária, e ele que nunca havia perdido, hoje se via preso mesmo sem ter estado, ela o abandona e ele se desespera da pior forma possível, calado...
 Ela se arrepende tenta voltar atrás, ele poderia dizer que era tarde, mas, o seu amor era forte demais, sem conseguir explicar, sem conseguir entender, ele se entregou de olhos fechados e ao perceber quis escrever.
 Ele a espera como o a flor espera a chuva, como os olhos esperam as lágrimas, como o amanhecer espera o sol, e se sente inconsequente, então é isso o amor.

Álisson Bonsuet

quarta-feira, 30 de março de 2011

Enciclica dor

Vou falar sobre problemas sociais e politica de forma clara e descontraida doa a quem doer.

Tudo é uma questão de conhecimento obitido nas escolas, a maior parte da população estuda em colégio público, o governo nunca investiu em educação para que os seus futuros eleitores não conseguissem ser inteligente o bastante para tirar o poder das mãos de quem não o merece.
Se não se dá a sabedoria necessaria para fazer o cidadão pensar o cidadão não pensa, isso acaba gerando violencia por falta de conhecimento.
O poder está nas nossas mãos, porém como a maioria da população é incapaz de expor suas ideias de forma critica e se acomodam com o nosso meio da forma que está, fica praticamente impossivel dos nossos problemas acabarem, a não ser que haja uma injeção de ensino básico de qualidade nas escolas públicas.
Aos alunos de todas as escolas vai um aviso, vocês podem mudar o nosso cenário atual, é só querer, ter força de vontade, parar de pensar no seu "eu" e pensar mais no "nosso", vamos cuidar melhor de nosso país, um país que desde 1500 sofre com as desigualdades e injustiças tem que parar de ser terra de ninguém, essa terra é nossa!.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Máscaras

Constantemente o ser humano usa máscaras para se defender
Se escondem atrás de uma face e ninguém sabe quem é você
Enquanto um tenta ser diferente ou apresentar suas verdadeiras emoções
O outro bola um plano perfeito para corrigir suas imperfeições.


E como se a vida fosse levada a sério, a gente vai desvendando os seus mistérios
E como se tudo estivesse parado você mostra seu rosto e se sente aliviado
Possivelmente o peso que existe dentro de você é toda a verdade que você quer vender
Faz em milhões de pessoas uma lavagem cerebral, e até você acredita que existe um ideal.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um dia

Um dia nas tuas mãos tão frágil e simples
Um dia correndo e descobrindo novos mundos
Um dia se descobrindo
Um dia querendo ir fundo
Um dia transtornado e ainda assim tão frágil
Um dia percebe que um dia vai deixa-lo 
Um dia tão curto que se acaba

Autor: Álisson Bonsuet

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A vida de uma prostituta

Antes de falar desse assunto quero dizer que não estou influenciando nenhuma jovem a virar garota de programa e nem estou querendo que ninguém seja visto com os olhos de uma sociedade opressora, só estou querendo fazer os leitores desse blog pensarem sobre o assunto.

   Uma pessoa nascida e criada onde a fome, a morte, a miséria e a violencia são comuns tendem a continuar esse ciclo onde o viver não existe, só o que existe é a dependência da sobrevivencia.
   
   Na selva "natural" os fortes sobrevivem, já na selva de pedra onde o capital é o mais importante para a sobrevivencia, o mais rico (em relação a dinheiro) tem mais chances de vida.

  A personagem dessa história não tem nome, ela é apenas mais um número para a falsa classe superior, o n° 35 foi escolhido para ela pois é a quantidade de vezes em que ela foi presa.
  
  N° 35 nunca teve a oportunidade de estudar em uma boa escola nem de estar em um bom emprego, não que o emprego dela seja desmerecedor, ela é prostituta aos 17 anos, foi estuprada pelo patrão aos 8 anos quando trabalhava de doméstica para poder ajudar a mãe e os 4 irmãos.

  A sociedade encherga n° 35 como mais uma pessoa a margem, ninguém sabe o que acontece realmente na vida de um sujeito para que o mesmo se torne bom ou ruim aos olhos de quem vê, mas de certa forma n° 35 tinha um sonho, ela queria ser professora, estudava pela manhã e trabalhava a noite, foi em uma dessas noites que conheceu um homem rico, bem vestido, com carro importado, e que não significava só um número para as outras pessoas, ele tinha nome, era doutor, ele fez dois programas com ela e no segundo conversaram, ele perguntou então:
- O que você pode me ensinar?
- Eu posso te ensinar a viver
- Você sabe como viver nas ruas?
- Sim eu sei 
- Você sabe como lidar com os traficantes?
- Sim eu sei
   
E assim por diante a conversa continuou, descobriu-se que em relação a verdadeira vida, n° 35 sabia muito mais que qualquer médico, ou atuante na área de ciencias.


  Seis meses depois n°35 descobre portar Aids, como se manter viva tendo uma mãe invalida, irmãos pequenos, não ter tido pai presente, e tendo ainda que tomar um coquetel de remédios? Como a sociedade em que ela vive é um "centro captalista" onde há culto ao dinheiro e não há respeito para os desprovidos dos mesmos, ela tem que roubar para se manter viva e manter a sua familia viva também.

  Os olhos que julgam são os mesmos olhos que sofrem com a violência dos que são julgados, 12 anos depois n° morre, porém não deixou para trás apenas um número, ela deixou um nome, Professora Ágata Guimarães.

  Não se deve julgar as pessoas em hipotese alguma, todos são iguais, a hipocrisia exite e todos praticam ela, vamos tentar olhar para dentro de si antes de julgar as pessoas, todos são iguais, sempre, mesmo em um mundo totalmente captalista.

  Não sou moralista nem quero ser, apenas penso, logo existo... :D


 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O imprevisivel é sempre inaceitavel.

Deixa pelo menos um dia alguém te amar de verdade !, descubra o que é a felicidade
Veja que não há maldade, um dia de serenidade, joga tudo pro alto, desce do salto, ame alguém, seja ninguém!
Pense em fazer nada, sair da calçada, andar pela estrada, vai dar risada, o problema de ontem hoje é piada!
Seria realmente fácil, estar nos seus braços, longe dos fracassos, perto dos abraços, e longe de ti!