quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tão eu

Ser assim é tão ruim.
Lapidar todos os sentidos.
Fico preso tão em mim.
Vira arte, choro e riso.

Mantenho-me em desequilibrio.
Constante e turbulento.
Assim mantenho-me vivo.
Tudo e todos, tempo lento.

E agora me faço detento.
Dentro ou fora de um ser.
Mais um copo de coragem.
A vida é fria sem querer.

Se ao redor nada está certo.
Assim é bem melhor.
Compartilho os sentimentos.
Divido o que é pior.

Álisson Bonsuet.

2 comentários:

  1. Bicho, o sentimento pula das palavras desse poema. Eu acredito no poder da arte... Ela já me curou diversas vezes... Me curou de coisas macabras, obscuras... me curou de caminhos que nem eu sei como consegui sair... Gostei muito do poema que li no caderno da Mônica e que, depois, fiquei sabendo que era seu.

    Fantástico... Continue usufruindo da sua expurgação... da sua catarse.

    ResponderExcluir
  2. É gratificante ao extremo ver que alguém como o senhor leu aguma coisa escrita por tão singelo autor e aprovou, o senhor é modelo para muitos de nós estudantes do São Rafael, como homem, como músico, como professor, como personalidade íntegra, os anos irão passar, eu irei para outros lugares, mas o senhor nunca, jamais, irá sair de mim, as pessoas boas ficam pra sempre, mesmo que só na memória.

    ResponderExcluir