domingo, 30 de outubro de 2011

Comunhão

Meus olhos brilharam quando eu abaixei e escultei.
Além de ser ouvinte, era absorvente, ideias e mente.
Revolução e evolução educacional se fazem presente.
Curiosidades vividas e contadas de forma seduzente.
Orgulho por poder dizer sem medo de errar.
Somos teus filhos, irmãos, reflexo da sua paixão por ensinar.


Deixar-se ser tão amado poderia ser perigoso.
Ouvimos dizer, ingratos, mas ele era o mais teimoso.
Relembrando do nosso futuro, nos faz querer voar.
Imaginar como seria não nos dá a certeza de como será.
Ainda assim ele nos conta as verdades, conhecidas por quem sabe.
Não nos deixará após a passagem, somos partes tuas, vivas e com coragem !

Álisson Bonsuet.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vendo ventos

Olá reflexo, quem é você?
Responda-me ou a vida vai responder.
Olá eu lírico, o que você sente?
Até ontem se fazia tão presente.


Se corpo e mente te prendem.
Se alma e gente te impedem.
Não há tempo que encerre.
Não há chuva que lave.


Foi passado em minha mente.
Algo que se fez presente.
Destruindo-o superficialmente.
Sonho inconveniente.


Nada para e tudo muda.
Ele apara as nossas mudas.
Que são surdas e cegas.
Transparência ouvivel.


Álisson Bonsuet.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desejo

As vindas da vida são o que me fazem acreditar.
Te fiz um pedido, me pede pra ficar.
E se não fosse difícil, não seria especial.
E se fosse tão fácil, seria tudo tão igual.


Tenho a obrigação dos meus defeitos te mostrar.
Adoro quando implica, faz birra e suplica só pra me ver amar.
Maravilhosos sonhos, iremos realizar.
Indiferentes tonhos, calor, calar, sentir e deitar.





Asas

Só preciso dizer que te amo.
Faz parte do seu amor acreditar.
Você faz parte dos meus planos.
A parte que falta para me completar.


Posso estar totalmente errado.
Mas quero errar contigo.
Posso estar certo o bastante.
Ou perto de um abismo.


Deixe-se cair comigo.
Nem todo abismo é tão ruim.
Vem manter-me vivo.
Fecha os olhos, diz que sim.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mentes e mentiras

A mágoa que se instala dentro de mim.
É diferente de que quem pensa em sentir.
Pelas letras de um texto conseguem me enxergar.
Mas não veem quem eu sou, me impedem de voar.

Explorem-me ao máximo pra eu mostrar o meu valor.
Critiquem-me com as verdades, então sou eu o fingidor?
Que finge sentir que não sente, ou se sente mal.
Que cala e mascára, para uma fala, o anormal.

Imbecis por opção dão risada sem pensar.
A culpa não é deles se não tem o que falar.
Suas mentes corrompidas pela vida de ilusão.
Não me fazem ser feliz, só me transformam em vilão.

Me excluam do seu mundo, escuro e particular.
Não quero as suas mentiras para as feridas cicatrizar.
Deixa assim meu corpo exposto,  aberto.
Não preciso da sua permissão para saber o que é o certo.

Álisson Bonsuet.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Respirar, viver e sonhar

No particípio destas palavras,
eu participo de nós dois.
A felicidade foi encontrada,
não deve ficar pra depois.


Desestabilizou o meu mundo.
Concertou um vagabundo.
Ajeitou o que era imundo.
Pois é, me fez mudar.


A mudança necessária,
que pra mim foi libertária.
Evolutivamente pacífica.
Foi em busca de amar.


Tenho medo do espelho.
Não me deixe tão sozinho.
Tenho medo de me ver.
Sem estar nos teus carinhos.


Álisson Bonsuet



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Grito

Como é estranho estar com essa vontade.
Sabe, vontade de nada ou de apenas uma coisa.
Não, não sabe, e nunca vai saber, não poderei te contar.
É melhor ficar omisso, do que ter que me ferir.

Covardia que me prende, medo do impossível.
Se tem medo, não merece ser feliz, é o que o sábio diz.
Tão doce e imprevisível, odeio te dividir com sonhos.
Meu sonho deveria ser você, minha melhor parte.

É tão diferente, é como se não fosse a gente.
É como se tudo me ligasse a você, o universo, o viver.
Vive comigo, por uma tarde pelo menos, mantém-me vivo.
Passa a dizer que igual não vai existir, então completa, me faz sorrir.

Um grito seria pouco pra você me ouvir.
Escrito, só pra lembrar que ainda estou aqui.
Um copo, é o bastante pra poder mudar.
Mudança, não quero que me faça este copo derramar.

Álisson Bonsuet

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prisão voluntária, mudança irreal

O diferente o atrai, desconhecido mundo.
Mas ele nunca vai mudar, conhecerá o escuro.
Questiona a sua prisão, sem muros e sem celas.
E continua a espera, do inesquecível inevitável.

Só ele o entenderá com tais palavras.
Enxerga a liberdade indo embora.
Dela tem apenas uma vaga lembrança.
Tal lembrança que se apaga na memória.

Pássaro que não dá pra se entender.
Voa pra longe, vai juntar o que viver.
Não nasceu nessa gaiola, o que fazes ai?
Tem tanta coisa pra se ver, é só você querer sair.

Álisson Bonsuet.