Já não sabes que me tens e já não sabes que és meu bem?
Ei menina morena, me pediu um ou dois versos.
Só não sei se irá ama-lo, nem sei se vai amar-me.
Ei, menina tão bela, qual o motivo disso tudo.
Uma mordida e dois desprezos.
Um ciume carregado de teatro, carregado de desamor.
Carregando então no peito, a lembrança do desejo.
Não quero que penses que ando por ai rindo a toa.
Eu não choro e nem divirto essas ruas nada boas.
Me bebo, me fumo, me distraio e volto sempre ao mesmo.
A eu mesmo, onde navego, onde espero, onde só lembro.
Álisson Bonsuet.
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