domingo, 22 de julho de 2012

Bobo de sorte é bobo da corte

Enquanto o bobo servia a corte.
Ela simplesmente sorria e seguia.
Enquanto os sonhos eram sonhados.
Ela sozinha sabia que não sentiria.


Ele estava a pensar em nomes pros filhos.
Ela estava pensando em conhecer mais amigos.
E de tão distantes e destintos destinos.
Eis que o sino toca no cume da capela.


Estava na hora do divino anunciar.
O bobo da sorte não poderia mais brincar.
A menina não poderia se casar.
O insano da corte começou a gargalhar.


Álisson Bonsuet.



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