Antônio pescador jogava o barco no mar.
Todos os dias vinha de lá pra cá.
Em cada porto tinha uma paixão diferente.
Se morresse seria enterrado como indigente.
Não tinha medo de tempestade.
Saia sempre com muita humildade.
Pedia a bênção a Iemanjá.
Sempre se benzia antes de se jogar.
Ouvia as lendas de pescador.
Lendas de quem acreditava no amor.
Dizia sem sorte por nunca ter encontrado.
Ia pro mar bravo sem pressa, mas nunca atrasado.
Um dia desses navegava e o céu fechou.
Tempestade forte, teu barco naufragou.
Uma sereia boa o ajudou.
Ele que não acreditava se apaixonou.
Hoje vivem lá no fundo do mar.
Não é desenho americano.
Muito menos estória contada pelo vovô.
Foi o que aconteceu com a sereia e o pescador.
Álisson Bonsuet.
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