segunda-feira, 20 de maio de 2013

Me sinto um Zé

A nega de saia e cabelo rodado nas noites sem salto saltava pra rir, eu preto fumando prefiro o tango com salsa e merengue, boemia de sempre pra nunca partir. 
Ela dizendo: Cuidado seu moço, te arranca o pescoço apaixonar-se por mim!
Eu com 'calmeza' dizia: Beleza, se é tanta certeza pra quê desistir? 

Teu nome é tão lindo, palíndromo perfeito, igual só teu beijo, igual nada é! 
Nosso santo furioso se bate em gozo se tiver o que beber, depois tu te vais sem obedecer, me faz de teu cão coleira e condão por comer em tua mão! 
Tu faz o que quer, me chama de Zé, me deixa no chão, faz 'relampiar' até no sertão.
Amora em que ano dá? Se é no pé de Ana 'cabô' cajá!

Álisson Bonsuet



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