Teu guarda-chuva não guardou nenhuma lágrima, teu guardanapo desenhando o auto-retrato em meu braço sem abraços de amor. Teu cartão de visita nunca me visitou, comprei pó pra café, comprei xícara desnatada pra você não engordar. Teu vai dar tudo certo, no incerto se perdeu e entre tantos erros, errou mais quem me escolheu. Teu guarda-roupas, tira as roupas, quase deu pra mim um filho lindo assim, com teus dentes imprudentes, com a careca que me resta. Tua festa foi minha tara, teu nariz que desce e inala, põe libido põe dendê, põe nós dois pra você ver, põe!
Álisson Bonsuet.
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