sábado, 19 de janeiro de 2013

O matador de dragões

Vida, trocastes nossa subjetividade.
Troquei-nos por um pedaço de pão maior.
Disseram-nos que assim seria melhor.
Ou nunca mais seria o mesmo.

Não creio que tinham algo a dizer.

Talvez, nunca quisesses crer.
Mas, se é pra crescer, nos encurtamos até a morte,
qual a sorte é controversa.

Vida, onde eu ponho os versos que vivemos juntos?

Ao lado dos papeis do nada que viraram lixo?
Perto dos documentos fardados que pagaram-me as contas?
Tão longe de nós que sonhávamos em matar dragões.

Álisson Bonsuet.


4 comentários:

  1. Uau, cara... Bacana... Profundo.
    Gostei da parte nostálgica... O que seríamos nós se não fossem os nossos sonhos. Esse poema, em alguma parte, me lembrou a música "Vento no Litoral" do Legião Urbana... Na parte que o Renato cantava: "... o plano era ficarmos bem..."

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  2. Ser humano, ser em sonhos, ser em mente... Muito obrigado, eterno professor!

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  3. Parabéns Álisson!! Mt bom mesmo!! Assim vc vai longe!! Eu gostei mt do tema kkk !!

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  4. Obrigado Hugão, não tem dinheiro que pague palavras tão belas!

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