quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Analogia evidente

Sinto-me sujo, possessivo.
Morto pelo mesmo fardo.
Como alguém nascido em 29.
Como alguém nascido em abril.

Não me deixes amor;
diria sem parar, eu juro.
Juro te deixar voar, eu juro.
Juro nunca te deixar, imploro.

Mas e se fosse contigo.
Que perigo iria ser.
Só ne me quitte pas.
Não me faz morrer.

Álisson Bonsuet.


2 comentários:

  1. Lindo! O poeta põe beleza até na dor.
    Passa lá no blog e pega um laço de incentivo à leitura, que está te esperando.

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  2. Pra fazer um bom samba é preciso de um bocado de tristeza!

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