Os valetes valentes, na noite da minha cidade.
As damas impuras, cobrando a mando.
Ganhando vidas, perdendo pudores.
Perdendo amores e suprindo sabores.
Cigarros acesos são as únicas luzes.
Guiando os sujos, bêbados imundos.
Guiando o álcool, inflamável sensação.
Guiando ao fundo do poço, mais um moço, sem noção.
Mas é linda a minha noite, minha boemia.
Minha cerveja, meu Whisky, nada mais.
Só o sorriso da morena, talvez louca minha pequena.
Só a morfina acabaria com a dor do copo meu, vazio.
Álisson Bonsuet
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