Deixa eu falar-te, expressar-te, criar-te,
Adorar-te, começar a odiar-te, mas deixa ser novo.
Não falta coragem, preencher a bagagem, em gozo.
Amolar nossas facas e matar-nos em beijos, desejos.
Se as costas nos doem, massagens excitam.
Transformam e compartilham nos melando em corpos.
Nos comendo sem pratos, nos fazendo selvagens.
Pensando, é miragem ou o passaporte pra sorte?
Álisson Bonsuet.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Ensaio sobre os tempos modernos
Pra entender a vida eu teria que ser um cão.
Não teria teu coração, só sentiria feromônios.
Sabe, cão de rua, que não precisa de doutor?
Nem calendário, nem amor, ou dinheiro pra passagem.
Daqui a uns dias, amor vira é palavrão.
E se ninguém o explica então.
É bruxaria, indignação.
O que se sente já não vale!
Por isso eu bebo, eu como eu mordo.
Pra ver ser volto aos tempos de adulto.
Onde o sentimento é absurdo.
Onde o lucro é o nosso deus.
Álisson Bonsuet.
Não teria teu coração, só sentiria feromônios.
Sabe, cão de rua, que não precisa de doutor?
Nem calendário, nem amor, ou dinheiro pra passagem.
Daqui a uns dias, amor vira é palavrão.
E se ninguém o explica então.
É bruxaria, indignação.
O que se sente já não vale!
Por isso eu bebo, eu como eu mordo.
Pra ver ser volto aos tempos de adulto.
Onde o sentimento é absurdo.
Onde o lucro é o nosso deus.
Álisson Bonsuet.
sábado, 19 de janeiro de 2013
Mais um voo
Um dia acordaremos sem amor.
Como é triste ter que perder tal emoção.
Qualquer dia desses acordaremos sem rancor.
É melhor aprender, não podemos segurar um coração.
Um choro nos faz ver com mais clareza.
Quanta beleza fez eterno o nosso fim?
Por quantas vezes eu te quis perto de mim?
Por muitos fins, eu nunca quis te perder...
Álisson Bonsuet.
O matador de dragões
Vida, trocastes nossa subjetividade.
Troquei-nos por um pedaço de pão maior.
Disseram-nos que assim seria melhor.
Ou nunca mais seria o mesmo.
Não creio que tinham algo a dizer.
Talvez, nunca quisesses crer.
Mas, se é pra crescer, nos encurtamos até a morte,
qual a sorte é controversa.
Vida, onde eu ponho os versos que vivemos juntos?
Ao lado dos papeis do nada que viraram lixo?
Perto dos documentos fardados que pagaram-me as contas?
Tão longe de nós que sonhávamos em matar dragões.
Álisson Bonsuet.
Troquei-nos por um pedaço de pão maior.
Disseram-nos que assim seria melhor.
Ou nunca mais seria o mesmo.
Não creio que tinham algo a dizer.
Talvez, nunca quisesses crer.
Mas, se é pra crescer, nos encurtamos até a morte,
qual a sorte é controversa.
Vida, onde eu ponho os versos que vivemos juntos?
Ao lado dos papeis do nada que viraram lixo?
Perto dos documentos fardados que pagaram-me as contas?
Tão longe de nós que sonhávamos em matar dragões.
Álisson Bonsuet.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Resumo cotidiano
Angústia estava solitária, recordou os velhos e bons tempos que andara com Saudade, marcaram um encontro, quem sabe, tomar um café e logo se casarem. Alegria apareceu no casamento, levou contigo teu parente, Felicidade, só não sabia que o padre do casório seria Esperança. Tudo ocorreu como planejado, só nunca se soube o motivo da união não ter durado, curado, maltratado ou ainda matado...
Álisson Bonsuet.
Álisson Bonsuet.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Analogia evidente
Sinto-me sujo, possessivo.
Morto pelo mesmo fardo.
Como alguém nascido em 29.
Como alguém nascido em abril.
Não me deixes amor;
diria sem parar, eu juro.
Juro te deixar voar, eu juro.
Juro nunca te deixar, imploro.
Mas e se fosse contigo.
Que perigo iria ser.
Só ne me quitte pas.
Não me faz morrer.
Álisson Bonsuet.
Morto pelo mesmo fardo.
Como alguém nascido em 29.
Como alguém nascido em abril.
Não me deixes amor;
diria sem parar, eu juro.
Juro te deixar voar, eu juro.
Juro nunca te deixar, imploro.
Mas e se fosse contigo.
Que perigo iria ser.
Só ne me quitte pas.
Não me faz morrer.
Álisson Bonsuet.
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