A paixão que foi escondida,
na ultima folha do inverno.
Caiu como a ultima folha do caderno.
Estava perto de prova-la.
Já quase em um túmulo.
Eu olho o que antes seria o meu futuro.
Analiso duras penas, duros vícios.
E só volto ao mesmo ponto.
Te leio contos se casares comigo.
Te dou amor, de amante, de amigo.
Te daria muito mais para não deixar-me.
Daria notas com bemol de todo o meu nada.
O que me fascina são teus gestos repentinos.
O que me obriga são teus laços, traços femininos.
Engula-me com tanta beleza.
Faz-me sorrir com nossas ricas tristezas.
Álisson Bonsuet.
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