Logo hoje que eu pensei saber da vida.
Os sonhos de esquinas, malditas.
Borram-me a visão, queimam-me o peito.
Olho direito, enxergo a maçã da canção.
Foi-se embora tudo o que havia dito.
As frases que havia escrito, omisso.
Bateu um medo, frio, desespero, desapego.
Inteiro não, só feliz, feliz só, nem sempre quis.
Ainda hoje eu pensei em lhe falar.
Não é atoa a atordoada sensação.
Amor seria isso então, o contrário, ou não.
Sinto-me leve, traga-me a paz.
Trague-me mais, ordeno que ame.
Diz-me então não poder obrigar, aceitar.
Acertar seria um erro, defeito, a cometer.
Além do ego e da misteriosa razão.
Eu quero agora a feliz erupção.
Sexo, liberdade de expressão.
Ainda peço alguns minutos de emoção. Álisson Bonsuet
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