Que talvez por mais de uma vida, me assombra e assombrou.
É uma necessidade de ser liberto, ser humano, ser incerto.
É ainda uma urbanidade vivida, contida em músicas, cheiros.
Pode ser a cópia do pobre proletariado, numa rotina monótona.
Deve ser em preto e branco, como um dia não quis que fosse.
Hoje, podemos sair, beber, sentir os carros pulsando a toxina.
E ainda ver a menina, com suas roupas velhas, sem rima.
Mas valorizo os sentimentos se é angústia que hoje eu sinto.
Mas vale a pena o sofrimento se não for um sentimento perdido.
Isso só me arrasta para algo que eu detesto, sem cor.
Isso só me afasta do mistério, mas é isso que eu sinto, em cinza sem amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário