quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Passo a passo

O célebre cérebro, celebrou o amor.
Ao invéz de dor, da dor da razão.
Que por tão somente vaidade.
Pôs-se em plena divindade.
E sem perceber que arde.
Forte fogo da paixão.


Corta agora, a porta corta fogo.
Que separa um do outro, louco.
Me atravessa seus olhares de emoção.
Pois é moça, a mulher do coração.
Que em pedaços se refaz pouco a pouco.
Que em pedaços me devora feito lobo.


Rouba-me a vida e enche-me de esperança.
Meus problemas são ligados a você.
E as ligações desesperadas te faziam perceber.
Que é paixão, se não, é amor, talvez fosse asia.
Pois queima, assim como falavam no poema.
De amor em amor, como flor desabrochou, despedaçou.


Sim, é apenas asia e mal estar.
É por não poder estar com você.
É por mal tentar-me presente fazer.
É por te querer bem sem estar doente.
É coisa que não se pode explicar.
É por isso que arde, me arde sem machucar.


Álisson Bonsuet.







2 comentários:

  1. Meu querido, tenho o prazer de perceber a sensibilidade que existe em você. Eu adorei esse poema e acho que, sinceramente, expressa uma verdade tão bruta que chega choca as pessoas que não sabem o que o amor ou nunca o sentiram.

    Parabéns.

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  2. Eterno professor, professor não só de escola, de vida também, ganho algo muito mais que material sabendo que leu e gostou do texto, acho que, melhor que grana, é o reconhecimento, pra mim por enquanto é assim...

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