sábado, 6 de abril de 2013

Ultima parada

Essa indiferença, que a mim envenenou.
Toda a minha crença, que descrente me deixou.
Nunca mais certeza, nunca mais eu sou.

Andando pelos bares e enchendo mais um copo.

Enchendo mais de lágrimas o que em fome eu devoro.
Enchendo o meu saco, quebrando meus espelhos.
Fugindo dessas ruas, vai em fuga pensamentos!

Essa desistência que em fim nunca se deu.

Nunca foi embora, e embora não quisesse.
Fez ouvir as minhas preces, por favor desaparece.
Só queria novamente.


Álisson Bonsuet.

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