Tão curtos estes tempos.
Tão violentos sabores.
E as dores, a noite, o fogo.
Fico louco, imaginando nossa peça,
tão certa de certezas, tão samba.
E ela queima até o final.
A música e o risco escolhido,
foram apenas rabiscos no papel.
E se hoje queima, não vai embora.
Fica impregnada em minhas mãos.
Sente o som da emoção e dança.
Freneticamente como se tudo acabasse logo.
Posso então chamar de minha,
o que eu nunca pude ter.
Álisson Bonsuet.
Caro Alisson
ResponderExcluirComo sempre,
uma bela poesia, que encanta e dança ao sabor das marés das nossas almas ou do nosso samba...
Parabéns!! Amei!!
Da tia que te ama muito muito muito...