Tão curtos estes tempos.
Tão violentos sabores.
E as dores, a noite, o fogo.
Fico louco, imaginando nossa peça,
tão certa de certezas, tão samba.
E ela queima até o final.
A música e o risco escolhido,
foram apenas rabiscos no papel.
E se hoje queima, não vai embora.
Fica impregnada em minhas mãos.
Sente o som da emoção e dança.
Freneticamente como se tudo acabasse logo.
Posso então chamar de minha,
o que eu nunca pude ter.
Álisson Bonsuet.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Ti
Acorda amor, ainda estou contigo.
Mesmo depois de não dar-te sorrisos.
Acorda meu anjo, aqui faço-me presente.
Sei que ainda sente, sei que ainda vibra.
Em vida ou em morte,
Foi minha sorte por muito te ter.
Mesmo após a ida, não haverá despedida.
Só há o concreto, por certo, morrer.
Eu até fui forte,
sem perder meu norte,
sem saber perder você.
Sei presenciar tua felicidade.
E dela eu hei de fazer parte.
Daí já não sabereis partir.
Afirmo, não traio quem atraiu-me.
Nego, me faço de cego perto do fim.
Questiono, será que sou dono do sono de ti?
Álisson Bonsuet.
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