terça-feira, 18 de setembro de 2012

Café, poesia e cafuné

Nos olhos molhados da morena.
No grande sorriso da pequena.
No fogo que agora incendeia.
No amor que aqui se faz.

Tenho-me com fome de ti.
Laço-me nos ventres presentes.
Talvez ponhas para dormir.
Mas só não seria a gente.

Respiração afoita.
O coração palpitando.
Não é a doença com força
É a menina dançando.

Não quero que aches que sou,
Casmurro ou sujo, sem cor.
De ti quero um beijo e dois filhos.
De nós, carinho e abrigo.

Te davas o eterno.
Tu me davas, sincero.
Em troca o complemento.
De volta o prazer, bem lento.

Álisson Bonsuet.



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