O enfermo qual vos fala nestes versos.
Sim, mesmo que só fale em silêncio, se encontra.
Se encontra encontrando outros verbos, outras lidas.
E formando a evolução de tua vida, teus amores de partida.
Nunca disse a amada sobre o prenúncio de minha morte.
Pois sou forte candidato se não tenho uma má sorte.
Só preciso de mulheres, de cigarros e um bom padre.
Sendo ateu então o descarte, meu descaro não é raro.
É errado então carregar-me de ilusões?
Se só vivo atrás delas mesmo havendo fortes ventos.
Ainda hei de parar no tempo, relembrando as doentias.
Só não posso seguir isento destas mágicas patologias.
Álisson Bonsuet.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
Fugaz Colombina
Ouvindo mantras quem sabes espantas o que te faz mal.
Escutando o sábio, que dentro de si, se abriga em paz.
Relendo viagens, passando em miragens, passado e passagens, bagagens.
Bobagem tão linda, o escuro do jovem rapaz, o claro evolutivo, menino fugaz.
Tu passas por mim todos os dias, arrasta o vestido branco no chão.
E mela-o a cada minuto, o eu vagabundo, só sabe o que é mundo por alguns segundos te dando a mão.
Não prendo o poema, saio de cena, desfaço a rima, métricas e linguagens mínimas.
Me faço confuso, meus dedos são mudos, e deixo voar, um dia haverá de pousar minha linda Colombina.
Álisson Bonsuet.
Escutando o sábio, que dentro de si, se abriga em paz.
Relendo viagens, passando em miragens, passado e passagens, bagagens.
Bobagem tão linda, o escuro do jovem rapaz, o claro evolutivo, menino fugaz.
Tu passas por mim todos os dias, arrasta o vestido branco no chão.
E mela-o a cada minuto, o eu vagabundo, só sabe o que é mundo por alguns segundos te dando a mão.
Não prendo o poema, saio de cena, desfaço a rima, métricas e linguagens mínimas.
Me faço confuso, meus dedos são mudos, e deixo voar, um dia haverá de pousar minha linda Colombina.
Álisson Bonsuet.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Até o dia
Meu bem, se muda tão sem, em ciclo tão natural.
E no vai e vem, escrevo a quem, conheces como ninguém o que faz-me mal.
Estimo melhores navegações.
Espero florir nos vagões.
Espero o perfume da tão doce praga.
Da tão doce e amarga amada.
Se vejo em branco o papel.
É como a sentença do réu.
Me ponho a escrever que te amo.
Já ponho memórias e prantos em sorrisos tantos.
Álisson Bonsuet.
E no vai e vem, escrevo a quem, conheces como ninguém o que faz-me mal.
Estimo melhores navegações.
Espero florir nos vagões.
Espero o perfume da tão doce praga.
Da tão doce e amarga amada.
Se vejo em branco o papel.
É como a sentença do réu.
Me ponho a escrever que te amo.
Já ponho memórias e prantos em sorrisos tantos.
Álisson Bonsuet.
domingo, 3 de junho de 2012
O preço da felicidade
Trocando carinhos com a amada.
Tocando a dor de uma vida apaixonada.
Escrevendo em papeis frases que nunca irá ler.
Leituras exageradas e se é pra ser, é por você.
Impedido apenas pelo pudor e bom senso.
Já não me faz bem, são essas coisas sobre ser.
E se tudo é relativo ou paradoxal.
Para ser feliz deve-se haver algum mal.
É um perigo qual eu corro.
Deixar pra trás o que é defasado, o que é gasto.
Por pra frente esse novo, fazer-me noivo.
Fazer-lhe pouco tornaria-se pecado.
E se a menina dos meus olhos não abrir.
Não abro mão por desistir.
A vida segue e é assim.
Me preocupar seria um gasto.
Álisson Bonsuet.
Tocando a dor de uma vida apaixonada.
Escrevendo em papeis frases que nunca irá ler.
Leituras exageradas e se é pra ser, é por você.
Impedido apenas pelo pudor e bom senso.
Já não me faz bem, são essas coisas sobre ser.
E se tudo é relativo ou paradoxal.
Para ser feliz deve-se haver algum mal.
É um perigo qual eu corro.
Deixar pra trás o que é defasado, o que é gasto.
Por pra frente esse novo, fazer-me noivo.
Fazer-lhe pouco tornaria-se pecado.
E se a menina dos meus olhos não abrir.
Não abro mão por desistir.
A vida segue e é assim.
Me preocupar seria um gasto.
Álisson Bonsuet.
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