quarta-feira, 27 de abril de 2011

O vidente

Não temos nada de feito, perfeito, direito.
Não estamos sujeitos a mesma decisão.
Não somo os seus erros, defeitos, e as vezes invento,
só pra te ter como as folhas tem o vento e como o vidente tem as mãos.
Pois, será esse o meu destino, lido nos seus olhos, olhares, desfarces de paixão.
E quando a luz apagar, ainda assim, eu quero estar contigo, sorrindo e sentindo
o doce gosto de dever cumprido.


Álisson Bonsuet.

domingo, 3 de abril de 2011

Um conto verdadeiramente surreal.

 Existia num reino bem perto, um amor impossível, após tentativas erradas de encontrar a perfeição ela se machucou, e aprendeu da forma mais tortuosa a se defender, um jovem sonhador queria o seu amor, achava estranho a forma dela de gostar, ela dizia que o amava, não dava a certeza necessária, e ele que nunca havia perdido, hoje se via preso mesmo sem ter estado, ela o abandona e ele se desespera da pior forma possível, calado...
 Ela se arrepende tenta voltar atrás, ele poderia dizer que era tarde, mas, o seu amor era forte demais, sem conseguir explicar, sem conseguir entender, ele se entregou de olhos fechados e ao perceber quis escrever.
 Ele a espera como o a flor espera a chuva, como os olhos esperam as lágrimas, como o amanhecer espera o sol, e se sente inconsequente, então é isso o amor.

Álisson Bonsuet