O célebre cérebro, celebrou o amor.
Ao invéz de dor, da dor da razão.
Que por tão somente vaidade.
Pôs-se em plena divindade.
E sem perceber que arde.
Forte fogo da paixão.
Corta agora, a porta corta fogo.
Que separa um do outro, louco.
Me atravessa seus olhares de emoção.
Pois é moça, a mulher do coração.
Que em pedaços se refaz pouco a pouco.
Que em pedaços me devora feito lobo.
Rouba-me a vida e enche-me de esperança.
Meus problemas são ligados a você.
E as ligações desesperadas te faziam perceber.
Que é paixão, se não, é amor, talvez fosse asia.
Pois queima, assim como falavam no poema.
De amor em amor, como flor desabrochou, despedaçou.
Sim, é apenas asia e mal estar.
É por não poder estar com você.
É por mal tentar-me presente fazer.
É por te querer bem sem estar doente.
É coisa que não se pode explicar.
É por isso que arde, me arde sem machucar.
Álisson Bonsuet.
Eu ando e canto pra recompensar o santo.
Que em vossa santidade, me arrumou um canto.
Cheio de encantos, encantos tantos, me fazem voar.
Me fazem ainda, sentir a mais viva, chama que me arde.
Vento que me sopra, lago que me corre, logo me invade.
E ali se instala, o mais puro sentimento, que traz consigo o veneno.
Vem dentro de um ser, ciúmes de amor, talvez sem poder.
Estar contigo onde for, mas de certo eu sei que sempre estarei.
Dentro de ti é muito perto, que até cego por opção consegue enxergar.
Álisson Bonsuet.
Observo-me em mudança de vida.
A mudança que afetou os meus pais.
Que por uma vez já mudou ancestrais.
Mas ainda que me mude é tudo muito igual.
Uma poética linear que segue sem cessar.
As vezes louca as vezes não, sempre com paixão.
Pois é isso que ela é, o fogo cego que se vê.
A natureza do viver, o verde cheiro da emoção.
Álisson Bonsuet.
E do que adianta chorar em meio ao mar?
E do que adianta ainda sequer chorar?
E a voz que adianta a dor, já escurece a cor.
E a paz que adianta a calma, ta faltando em minh'alma.
E o que falta acontecer para eu aprender a viver?
E o que falta acabar para a maturidade chegar?
E nada mais falta, só faz falta se é de amar...
Álisson Bonsuet.